Organizado nas redes sociais, o projeto Escola Sem Partido busca fiscalizar e combater o pensamento de esquerda na educação.
Integrantes do projeto afirmam que o objetivo é evitar a “doutrinação marxista” e também retirar as obras de Paulo Freire das escolas.
Porém, o escola sem partido tem ameaçado o direito de professores se manifestarem nas salas de aula.
Em algumas cidades, por exemplo, educadores correm o risco de demissão no caso se manifestem sobre política ou sobre questões étnicas e de gênero
Para os setores progressistas, o projeto é uma das estratégias golpistas para silenciar vozes divergentes.
Mas afinal, como a discussão ideológica deve frequentar no cotidiano escolar?
Por que a escola sem partido ameaça o livre pensamento?
Convidado: Edson Fasano
Historiador e professor da Metodista