Começaram as conversações, nas Nações Unidas, sobre um novo tratado para o desarmamento nuclear, mas quase quarenta países deixaram as cadeiras vazias.
China, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido e França estavam entre os ausentes. Ao todo estiveram presentes 120 países.
A enviada norte-americana, Nikki Haley, defende que as armas nucleares são necessárias devido à falta de confiança gerada por certos países: “não há nada que eu queira mais para a minha família do que um mundo sem armas nucleares, mas temos de ser realistas. Alguém acredita que a Coreia do Norte concordaria com a proibição de armas nucleares?”
O enviado do Reino Unido, Mathew Rycroft, partilha o ceticismo: “o Reino Unido não participa nas negociações sobre um tratado para proibir armas nucleares, porque não acreditamos que essas negociações possam conduzir a um progresso concreto no desarmamento nuclear global, não podem e não vão funcionar”. Um mundo sem armas nucleares tem sido um objetivo de vários presidentes dos Estados Unidos. A administração Trump ainda está a reavaliar este mesmo objetivo.