No oitavo e último discurso como Presidente dos Estados Unidos na Assembleia Geral das Nações Unidas, Barack Obama começou pelo progresso dos últimos 8 anos, mas a tónica recaiu num mundo dividido entre os que avançam em cooperação e integração e os que recuam para a divisão e isolacionismo.
Obama não duvida: o caminho é avançar e não recuar: “Temos de imaginar o que seria para a nossa família, os nossos filhos, se o indescritível acontecesse connosco. E deviamos perceber todos que em última análise o nosso mundo seria mais seguro se estivermos preparados para ajudar os que precisam.”
In his final UN speech, President Obama calls for a 'course correction' for globalization. https://t.co/EdzsW5BWfQ— The Associated Press (@AP) September 20, 2016
Para além do reconhecimento de que a globalização ignora bastas vezes a tendência para a desigualdade, sublinhou o contraste na opção entre liberalismo e autoritarismo: “Se a Rússia continuar a interferir nos assuntos dos países vizinhos, pode ser popular internamente, pode acender por um bocado o fervor nacionalista, mas ao longo do tempo vai também afectar a reputação e tornar as suas fronteiras menos seguras.”
O papel de ser um melhor exemplo para democracias recentes cabe aos Estados Unidos e os que acreditam na democracia enquanto países devem ter voz firme, uma vez que “quer os factos, quer a história, estão do nosso lado”, disse.
“Ainda que o “populismo continue a ser exportado além mares”, Obama afirmou que não será a construção de muros a proteger as sociedades civis”:http://portocanal.sapo.pt/noticia/101939.