A administração Trump promete combater a decisão de um juiz federal de Seattle que suspendeu temporariamente, a nível nacional, a proibição de entrada de pessoas de sete países muçulmanos, decretada pelo novo presidente dos Estados Unidos e alvo de grande contestação.
A suspensão é válida até ser feita uma revisão completa da queixa apresentada pelo procurador-geral de Washington. Bob Ferguson diz que “é obviamente uma decisão histórica, importante para o Estado de Direito, para a população do Estado de Washington e para todo o país. Não é a voz mais forte que vence num tribunal, mas sim a Constituição”.
Ferguson apresentou uma ação legal com o objetivo de invalidar as disposições essenciais da ordem executiva de Trump.
Manifestantes de várias confissões religiosas juntaram-se a muçulmanos por ocasião das orações de sexta-feira, no exterior do aeroporto JFK em Nova Iorque, numa demonstração de solidariedade com os cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen afetados pela interdição da entrada nos Estados Unidos.