Nicolas Maduro retira de circulação as notas de maior denominação na Venezuela, as de 100 bolívares.
O presidente justifica a medida com a necessidade de fazer frente a supostas máfias colombianas que estariam a armazenar as notas para destabilizar a economia do país.
Citado pela agência Efe, acusou uma organização não-governamental contratada pelos Estados Unidos de ser a operadora do plano contra o papel-moeda da Venezuela.
As notas serão recolhidas do mercado em 72 horas.
“Dei ordens ás chefias militares para encerrarem todas as possibilidades terrestres, aéreas e marítimas para que estas notas não regressem ao país. Eles levaram-nas e podem ficar com o esquema deles no estrangeiro”, declarou.
Maduro revelou ainda que a medida foi tomada depois de uma aprofundada investigação em que se determinou existirem armazéns com notas, não só na Colômbia, mas também no Brasil, na Alemanha, República Checa e Ucrânia.