Fações rebeldes e islâmicas sírias, apoiadas pela Turquia, cercaram a cidade de Dabiq, que está nas mãos do grupo Estado Islâmico. Este é um lugar importante para os jihadistas que acreditam que aqui se dará a batalha apocalíptica, entre muçulmanos e “infiéis”, que terminará com a vitória dos primeiros.
Os grupos apoiados pela Turquia terão assumido o controlo de diversas povoações, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. O que permite o corte das comunicações entre áreas controladas pelos terroristas.
Mas não é apenas na Síria que a Turquia se posiciona contra os extremistas. As forças militares de Ancara continuam no Iraque, contra a vontade do governo de Bagdade. Mesmo depois dos EUA afirmarem que é precisa a aprovação iraquiana:
“Não vamos deixar que Mossul seja entregue ao grupo Estado Islâmico ou a qualquer organização terrorista. Eles dizem que o governo central do Iraque tem de aprovar isto, mas o governo central do Iraque tem, primeiro, de lidar com os seus problemas internos”, afirmou o chefe de Estado turco.
Enquanto os EUA preparam uma operação de larga escala, para Mossul, que estará para breve, Ancara mantém as suas tropas no acampamento de Bashiqa, perto desta cidade, onde estará a treinar unidades curdas Peshmerga e aliados sunitas, que quer ver envolvidas na ofensiva norte-americana.