O secretário de Estado norte-americano, John Kerry reuniu-se quinta-feira na cidade saudita de Jeddah com representantes de vários Estados árabes.
No final do encontro foi anunciado, em comunicado, o compromisso de dez estados árabes integrarem ao lado dos Estados Unidos a luta internacional contra o Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.
Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Qatar, Omã, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e os Estados Unidos declararam-se juntos “contra a ameaça do terrorismo, em todas as suas formas, incluindo o intitulado Estado Islâmico”.
O texto refere ainda a possibilidade de participação numa “campanha militar coordenada”.
“É uma fasquia extremamente elevada. O que temos e o que apresentamos é um sistema que pode desmoronar-se devido aos vários interesses dos parceiros que envolve. Só ultrapassar as dificuldades a muitos níveis, vai ser algo de notável”, disse Tom Sanderson, especialista em estudos internacionais.
A reunião de Jeddah ocorreu depois de o Presidente norte-americano, Barack Obama, ter apresentado ao país um plano para combater os “jihadistas”.
Esta sexta-feira, a CIA informou que o Estado Islâmico pode dispor atualmente entre 20 mil e 31.500 combatentes no terreno.