Queriam render homenagem às vítimas mortais do duplo atentado suicida de Ancara de há um ano mas foram reprimidos pelas autoridades.
Nos arredores da estação de comboios da capital turca, 150 pessoas reuniram-se antes das 10 horas e 4 minutos, a hora em que há um ano se deu o atentado.
Com recurso a canhões de água e gás lacrimogéneo, a polícia impediu os manifestantes de se aproximarem alegando questões de segurança.
Algumas pessoas, como familiares e amigos das vítimas, foram autorizadas a deslocar-se ao memorial.
O governador de Ancara esteve presente.
“Quaisquer que sejam os motivos e os autores, nós condenamos todos os ataques”.Lágrimas dos familiares e amigos das vítimas, um ano depois daquele que é considerado o pior atentado da história moderna da Turquia”, disse Ercan Topaca.
Police forces have used tear gas to forcibly disperse a protest marking the October 10 suicide bombing last year in #Ankara #Turkey pic.twitter.com/wjhurASnWM— Michael Horowitz (@michaelh992) 10 October 2016
Durante uma manifestação a favor da causa curda, que pretendia exigir o fim da guerra no leste do país, dois suicidas acionaram explosivos.
103 pessoas morreram e 500 ficaram feridas.
O ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.