Depois de mais de cinco décadas de um conflito que provocou mais de 200 mil mortos, o acordo de paz. Mas para ser implementado precisa ainda de ser validado pelos colombianos.
O chefe de Estado, um dos principais impulsionadores do processo, foi um dos primeiros a exercer o direito de voto no referendo deste domingo.
“Espero que este plebiscito, esta votação mude a história deste país para melhor, de modo a acabar com um conflito de 52 anos e a abrir caminho em direção à paz e a um futuro melhor” refere Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia.
As sondagens apontam para a vitória do “sim” com mais de 60 por cento dos votos. A paz é o principal argumento apresentado pelos defensores do acordo assinado entre o Governo e as FARC.
“Votei ‘sim’ porque me dá esperança. Sou mãe, professora e tenho um filho a quem quero deixar um país diferente” defende a colombiana Paula Soto.
“Esperamos que nos próximos anos as FARC possam participar na vida política do país e que nós possamos esquecer este conflito” conclui o colombiano, Andres Burges.
A participação política das FARC está prevista no acordo de paz e o novo partido pode nascer dentro de oito meses caso a vitória do ‘sim’ se confirme na consulta popular, deste domingo.