O governo dinamarquês apresentou um novo plano de luta contra o terrorismo que prevê um reforço de 130 milhões de euros para a polícia e os serviços secretos nos próximos quatro anos.
O anúncio foi feito cinco dias depois dos ataques em Copenhaga, mas as medidas resultam de um estudo pedido pelo executivo após os atentados de janeiro em Paris.
A primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt frisou que “a Dinamarca tem inimigos, [...] dos quais é possível e necessário defender-se. É indiscutível a necessidade de uma boa defesa contra o terrorismo”.
A oposição acolheu as medidas, mas diz que deveriam ter sido reequacionadas depois dos ataques do passado fim-de-semana na capital, que fizeram dois mortos.
Vários meios dinamarqueses citaram fontes da polícia que diziam estar mal equipadas e ter falta de treino para lidar de forma adequada com os acontecimentos.
A primeira-ministra participou esta quarta-feira no funeral de uma das vítimas, entre críticas de falta de segurança por parte