Está iminente a libertação de Mohamed Fahmy, um dos três jornalistas da Al-Jazeera condenados a 7 e 10 anos de prisão do Egito, acusados de ajudarem a Irmandade Muçulmana e difundirem notícias falsas.
A indicação foi dada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros canadiano.
Peter Greste, foi o primeiro a ser libertado, no domingo, após 400 dias encarcerado. Numa entrevista à Al-Jazeera, para a qual trabalha, Greste explicou que se sente como se tivesse renascido.
“Não tenho palavras para descrever o alívio que sinto ao estar em liberdade, realmente não esperava. Estávamos a preparar para ficar mais meses na prisão e para o novo julgamento, por isso, estar livre, agora, é extraordinário”, afirmou, em Chipre, o jornalista que já trabalhou para inúmeras cadeias de televisão.
E desabafou: “Foi como se tivesse renascido. Acabamos por perceber todos os pequenos momentos belos da vida e de estar com a minha família, claro”.
Greste garantiu que vai lutar para a libertação dos colegas