As forças afegãs assumiram oficialmente, com o início do ano, a responsabilidade total pela segurança no país.
Apesar da missão de treze anos da NATO, que chegou ao fim no domingo, o quotidiano no Afeganistão continua marcado pela violência. Segundo a ONU, 2014 foi o ano mais mortífero para a população civil desde o fim do regime talibã, em 2001.
Numa cerimónia oficial em Cabul, o presidente afegão, Ashraf Ghani, frisou que as suas forças não vão permitir que o país “sirva de campo de batalha”.
Poucas horas antes do discurso do chefe de Estado, 20 pessoas perderam a vida e outras cinquenta ficaram feridas devido à queda de um míssil numa festa de casamento na província de Helmand, no sul do país.
Segundo a missão da ONU no Afeganistão, o projétil foi lançado pelo Exército, que combatia insurgentes talibãs na região.