Os separatistas chechenos regressam ao ativo com um ataque em Grozny, a seis dias do 20o aniversário da primeira guerra na Chechénia.
Dezenas de combatentes ocuparam o edifício da “casa da imprensa” na capital chechena na noite de quarta-feira, envolvendo-se em confrontos que vitimaram pelo menos 10 militares.
O presidente da região afirma que a operação conseguiu neutralizar o comando do grupo separatista islâmico “Emirado do Cáucaso” , que reivindicou o ataque, tendo vitimado pelo menos dez rebeldes.
Uma informação desmentida por outras fontes que afirmam que a operação anti-terrorista prossegue esta noite, quando os combatentes ter-se-iam refugiado numa escola da cidade.
Num vídeo, difundido na Internet, um dos responsáveis do grupo “Emirado islâmico do Cáucaso” reivindicou a ação como uma represália contra “o tratamento das mulheres muçulmanas”.
O grupo rebelde ativo no terreno e que conta com vários combatentes mobilizados na Síria e no Iraque, regressa assim às ações armadas quando alguns analistas referem uma possível ligação do movimento ao grupo Estado Islâmico.