A ofensiva dos rebeldes chechenos em Grozny já provocou pelo menos 19 mortos desde a noite de quarta-feira. Segundo fontes oficiais russas, que afirmam ter neutralizado o ataque, pelo menos 10 militares e 9 rebeldes terão morrido nos confrontos.
A operação iniciou-se depois de um grupo de combatentes ter ocupado e incendiado o edifício que alberga a chamada “Casa da Imprensa” na capital da região chechena.
Os homens armados ter-se-ão refugiado numa escola nas imediações quando há relatos de outros combates ao longo da cidade.
O ataque foi reivindicado, esta noite, pelo grupo islâmico “Emirado do Cáucaso”, na véspera do 20o aniversário da primeira guerra da Chechénia e horas antes do discurso de Vladimir Putin em Moscovo.
Num vídeo, difundido na Internet, um dos responsáveis do grupo reivindicou a ação como uma represália contra “o tratamento das mulheres muçulmanas”.
Fontes próximas dos rebeldes falam de mais de uma centena de mortos.
O grupo separatista, ativo no terreno há vários anos e que conta com vários combatentes mobilizados na Síria e no Iraque, regressa assim às ações armadas quando alguns analistas referem uma possível ligação do movimento ao grupo Estado Islâmico.