Os familiares dos 43 estudantes desaparecidos no México aumentam a pressão sobre o governo, com uma caravana de protesto ao longo do país.
Nove autocarros iniciaram uma “tournée” nacional que deverá terminar no dia 20 de novembro com uma manifestação na capital.
Os familiares, que deverão reunir-se esta sexta-feira com o procurador-geral mexicano, exigem provas concretas da alegada morte dos estudantes.
Uma manifestante afirma, “queremos provas, enquanto não as tivermos, continuamos a acreditar que estão vivos, sabemos que estão vivos e queremos saber onde estão e o que é governo sabe sobre o seu paradeiro”.
Na semana passada as autoridades tinham afirmado ter provas de que os estudantes teriam sido mortos e queimados nos arredores do estado de Guerrero, horas depois do seu desaparecimento em setembro.
A informação, avançada pelos alegados raptores, membros da polícia local e de um grupo criminoso, necessita ainda ser confirmada pelas análises de ADN aos restos mortais.
Na ausência de uma confirmação, o mistério sobre o caso está a aumentar a vaga de protesto contra o governo, com os familiares a exigirem a demissão do presidente Peña Nieto.