Em plenas eleições legislativas, o Presidente da Ucrânia, Petro Porochenko, deslocou-se até às regiões orientais do país, bastião dos rebeldes pró-russos, para se inteirar do decorrer da votação.
A Comissão Central Eleitoral assegurou que graças à presença do exército e da guarda nacional será garantido o sufrágio eleitoral em quase 20 circunscrições dominadas pelos separatistas.
Oito meses após os protestos na praça Maidan, estas são as primeiras eleições legislativas desde a conquista do poder pela oposição pró-ocidental.
Cerca de 37 milhões de eleitores são chamados a participar no escrutínio convocado por Porochenko.
“Penso que se vier um outro partido político haverá muitas mudanças. É impossível trabalhar com este Parlamento”, disse um eleitor em Kiev.
“O que principalmente influenciou o meu voto foram os recentes acontecimentos no país. Não é bom. É necessário mudar tudo e talvez quem nos possa ajudar está ali. Eu fiz a minha escolha”, afirmou outro.
Cerca de cinco milhões de eleitores residentes em zonas controladas pelos separatistas e na Crimeia, anexada pela Rússia, não poderão votar pelo que ficarão por preencher 27 lugares no Parlamento.
As assembleias de voto abriram às 08:00 locais e encerram às 20:00.