Com a Arena, a vibração gremista mudou de endereço. Meia verdade. Embora esteja sendo usado apenas para treinos, o Olímpico ainda é capaz de emocionar.
Em vez do barulho do novo estádio, envolvido com a partida decisiva com o Santa Fé, pela Libertadores, câmeras e microfones mostraram o antigo palco do bairro Azenha. Que, nos rádios ligados e ouvidos atentos de seus poucos e fiéis funcionários, ainda respira, firme e forte, em noite de decisão para o Tricolor.
- Se desse para abraçar ele (o Olímpico)... Pena que meus braços são curtos pra isso - emociona-se um dos funcionários do clube, em meio à escuridão e silêncio do Olímpico.
O estádio será entregue à OAS, construtora da Arena, e, em seu lugar, surgirá um imponente condomínio residencial. Ficam as histórias do passado. O futuro aponta para o Humaitá.