Acordo UE-Mercosul divide governos, agricultores e ativistas climáticos

Estado de Minas 2024-12-07

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O tratado de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, anunciado nesta sexta-feira (6) em Montevidéu, provocou reações divergentes.

A França classificou o acordo como "inaceitável". Agricultores franceses e alemães destacaram temores de concorrência desleal, enquanto ativistas do Greenpeace alertaram sobre impactos ambientais negativos. Já os governos brasileiro e espanhol celebraram o avanço, destacando benefícios econômicos e sociais.

O presidente Lula afirmou que o tratado é "moderno e equilibrado", reforçando o compromisso com os Acordos de Paris. Para a ministra do Comércio Exterior da França, Sophie Primas, o anúncio não significa a assinatura do tratado, que ainda depende de ratificação pelos Estados-membros.

Entre os críticos, o Greenpeace lamentou o impacto do acordo no clima e no desmatamento, enquanto o setor agrícola europeu teme padrões desiguais de produção. Do lado oposto, Espanha e Brasil veem o tratado como essencial para crescimento econômico e sustentabilidade.

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