O Naufrágio do Navio Araim (Itapemirim - 1944)
Naufrágio do navio "Arain" na Barra do Itapemirim em Marataízes.
Outubro de 1944.
Ivilisi Soares relata:
Esforço hercúleo e inútil para salvar o navio Araim, da ARA Navegação , que bateu em um banco de areia na foz do Rio Itapemirim e foi soterrado . Atentem para o ano de 1944, segunda guerra mundial.
Meu pai escreveu em cada foto a data e a maré. Ainda guardo mais umas 20 fotos desse naufrágio.
Fotos de Ivilisi Soares.
Esforço hercúleo e inútil para salvar o navio Araim, da ARA Navegação , que bateu em um banco de areia na foz do Rio Itapemirim e foi soterrado . Atentem para o ano de 1944, segunda guerra mundial.
Meu pai escreveu em cada foto a data e a maré. Ainda guardo mais umas 20 fotos desse naufrágio.
____________________
O naufrágio do navio "Arain" ocorreu em outubro de 1944 na Barra do Itapemirim, localizada em Marataízes, no litoral sul do Espírito Santo. O "Arain" era um navio de bandeira inglesa, envolvido no transporte de suprimentos durante a Segunda Guerra Mundial, uma época em que o Atlântico estava repleto de atividades navais devido ao conflito.
Em outubro de 1944, durante uma tempestade violenta, o "Arain" acabou sendo levado para a costa de Marataízes. A Barra do Itapemirim é conhecida por suas águas traiçoeiras e bancos de areia, que, juntamente com as condições adversas do mar, contribuíram para o naufrágio.
O navio encalhou e não conseguiu se libertar, sendo duramente castigado pelas ondas e pelo vento. Apesar dos esforços para resgatar a tripulação e tentar salvar a embarcação, o "Arain" foi destruído pelas forças da natureza.
Os destroços do navio ficaram espalhados pela costa, e partes do naufrágio foram avistadas por muitos anos depois. Esse evento se tornou uma lembrança na memória local, sendo recontado por gerações e se tornando parte da história marítima do Espírito Santo.
O naufrágio do "Arain" ilustra as dificuldades enfrentadas pelos navios durante a guerra, especialmente nas regiões costeiras onde as condições meteorológicas e os desafios naturais podiam ser tão perigosos quanto os inimigos humanos.