A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Federal (PF) prenderam o quarto integrante de um grupo suspeito de sequestrar e agredir vítimas em Curitiba. A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (23) em Criciúma, Santa Catarina, com o apoio das polícias Militar e Civil locais.
O delegado da PCPR Thiago Teixeira informou que, após diligências, as equipes policiais localizaram o paradeiro do suspeito.
“Localizamos a residência que ele havia alugado e, na primeira tentativa de abordagem, ele fugiu para uma área de mata. Continuamos o monitoramento e o prendemos nesta manhã quando retornou à casa”, explicou o delegado.
A captura contou com o apoio de um helicóptero e de cães farejadores, que auxiliaram na busca em áreas de difícil acesso. Cerca de 20 policiais participaram da operação.
Na segunda-feira (21), a PCPR e a PF já haviam prendido três integrantes do grupo em Curitiba e na Região Metropolitana.
A investigação apura o crime de extorsão mediante sequestro ocorrido em 13 de setembro, no qual as vítimas foram violentamente agredidas pelos sequestradores.
“O grupo criminoso foi identificado após minuciosa investigação. No dia do crime, abordaram o carro da vítima simulando serem policiais, utilizando coletes e balaclavas, e estavam armados com fuzis e pistolas. A investigação conjunta foi fundamental para identificar os envolvidos”, detalhou Teixeira.
Os criminosos levaram a vítima para sua residência, onde atraíram um funcionário. Ambos foram mantidos reféns e agredidos enquanto os sequestradores buscavam dinheiro oculto na casa.
O delegado da Polícia Federal, Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, esclareceu que a investigação trata do sequestro com cárcere privado e extorsão realizados contra familiares de um investigado em operação da PF.
“Este preso tinha escondido quando foi deflagrada uma operação da PF no início deste ano. Os sequestradores estavam em busca de outros valores que pudessem estar ocultos. Nada foi localizado naquele dia e, posteriormente, eles continuaram ameaçando as pessoas”, completou Oliveira.
Com a prisão do quarto integrante, a PCPR e a PF seguem com as investigações para apurar possíveis outro envolvidos no crime e reforçam o compromisso com a proteção da sociedade e o combate à criminalidade organizada. A operação, que contou com a atuação coordenada entre diferentes forças de segurança, demonstra a eficácia da integração entre as polícias no enfrentamento a crimes complexos.