Construídas para suportar e dar vazão a chuvas de até 400 milímetros (mm), pelo menos 24 barragens do Quadrilátero Ferrífero sofreram danos de pequenos a severos com praticamente a metade disso, em janeiro de 2022, quando a Grande BH registrou recorde de 209,6 mm. Com o aquecimento do planeta, há previsões de chuvas mais volumosas e concentradas em um só dia, colocando em cheque a segurança das barragens, diques, pilhas, cavas e estruturas que retêm milhões de metros cúbicos (m3) de rejeitos separadas das habitações, estradas, plantações, criações, indústrias e reservatórios de água. Uma questão tida como urgente para ambientalistas e especialistas, apoiados por dados científicos de órgãos ligados à ONU, como mostra levantamento da reportagem do Estado de Minas.
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As chuvas intensas de 24 horas de duração poderão ter seus volumes amplificados de 9,4% a 32,8% em média nas áreas de barragens, pilhas, diques e minas do Quadrilátero Ferrífero se a temperatura global aumentar entre 2ºC e 4ºC (veja o quadro). É o que indicam as modelagens entre dezembro e janeiro (período mais chuvoso) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU utilizadas pela reportagem do EM e orientadas por especialistas.
Reportagem: Mateus Parreiras
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