O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de 'fascista' e "genocida". A fala se deu na Marcha das Margaridas, em Brasília, manifestação política de mulheres ligadas à agricultura familiar.

"A única razão pela qual eu voltei a ser presidente da República desse país, tirando aquele fascista, aquele genocida do poder, foi para provar a este país e para provar ao mundo que este país tem condição de tratar o seu povo com respeito", disse Lula.

O petista também assinou oito decretos voltados ao setor de agricultura familiar. Entre eles, o do Programa Quintais Produtivos e outro que dá preferência para famílias chefiadas por mulheres na fila de para assentamento na reforma agrária.

Antes de começar o discurso, Lula pediu desculpas por deixar a plateia esperando no sol. A reportagem viu ao menos três mulheres passando mal no meio do público. Uma delas esperou ao menos 25 minutos, deitada no chão, a chegada de uma ambulância. O petista disse que, na terça-feira, 15, quando participou da posse do presidente do Paraguai, foi "premiado" com uma cadeira sob o sol.

Lula disse também no início de seu discurso que precisaria ser breve porque tinha uma ligação internacional para fazer. Ele fala com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, às 12h45. Mesmo assim, o petista leu um discurso e depois falou de improviso.
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