Um dos temas mais discutidos pela sociedade atualmente, sobretudo em tempos de eleições, é o aborto. Agora, a tendência é que o assunto volte à pauta por causa da menina de 11 anos que reside na Zona Rural de Teresina, no Piauí, que está grávida novamente. No ano passado, ela teve um aborto negado pela Justiça, após ser vítima de sexual por um primo, de 25 anos.
Novamente, a sociedade colocará a discussão em pauta. O que não seria a primeira vez neste ano. Recentemente, o debate se ampliou com o caso da menina de 11 anos que teve o procedimento de retirada do feto autorizado pela Justiça, em Santa Catarina. Em um processo bastante conturbado, após ter o pedido inicialmente negado, a família obteve a autorização, em uma decisão bastante polêmica.
É fato que o assunto rendeu inúmeras postagens de pessoas da comunidade evangélica nas redes sociais. Em sua maioria, os posts se mostravam contrários à posição de liberar a adolescente a abortar o bebê, sobretudo porque a gestação já estava com 29 semanas, com um bebê praticamente já formado.
Um dos nomes a se pronunciar foi o próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que postou à época, em seu Twitter: Sabemos tratar-se de um caso sensível, mas tirar uma vida inocente, além de atentar contra o direito fundamental de todo ser humano, não cura feridas nem faz justiça contra ninguém, pelo contrário, o aborto só agrava ainda mais esta tragédia! Sempre existirão outros caminhos”, disse. “Um bebê de SETE MESES de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso!”, completou.
Conhecido nome do mundo cristão, o reverendo Hernandes Dias Lopes, ao comentar sobre o tema aborto em seu canal, destacou que tal prática se trata, na verdade, de uma “cultura de morte” em nossa sociedade atual.