Craque histórico do Cruzeiro, Palhinha exaltou a parceria que teve com Marcelo Ramos no ataque celeste em 1996 e 1997.

Além da grande amizade que construiu com o centroavante baiano, Palhinha lembra que os dois ‘conversavam em campo’ apenas na base do olhar.

“De olhar pra ele eu sabia que ele estava pensando a mesma coisa que eu, onde é que tinha que sair a bola. O gol contra o Villa (na final do Mineiro de 1997) parecia que estava tudo ensaiado”, lembra o então camisa 10 do Cruzeiro.

“Ele, na área, para finalizar, só perdia para o Romário. Na área era incrível, a capacidade que ele tinha para finalizar na cara do gol. (...) Do 10 que o Palhinha tinha, ele era o 9,9. Ele é que facilitava a minha vida, para eu ter a credibilidade do 10, para poder servir ele. Ele era espetacular. Ele, na frente, era acima da média e facilitava pra mim”.


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