O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira, 28, que a conclusão de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a atuação do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da Lava Jato representa uma "lavagem de alma" para ele.
De acordo com o Comitê de Direitos Humanos da ONU, Lula teve seus direitos políticos violados, não teve acesso a um julgamento imparcial; além da exposição de sua privacidade.
''Hoje eu tive duas notícias extraordinárias. Uma essa do processo da ONU, sabe? A ONU deu 180 dias para que o Brasil trate de como é que vai fazer a reparação. O ideal seria que pudesse tirar o Bolsonaro e me colocar para presidir o país. Mas no final de mandato eu também não quero isso. Vai ficar para o povo", declarou Lula.
"Hoje eu estou alegre. Esta decisão da ONU, para mim, foi uma lavagem de alma extraordinária", concluiu ele, ao discursar no evento em que o partido Rede Sustentabilidade anunciou apoio à sua candidatura.
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