Os bombeiros lutam para controlar o fogo em um local de armazenamento de combustível em Lutsk, na Ucrânia.
Cenas que se repetem pelo país, atacado pela Rússia.
Nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que a organização vai buscar implementar um "cessar-fogo humanitário" entre Rússia e Ucrânia.
Guterres pediu a Martin Griffiths, secretário-geral adjunto para assuntos humanitários, "que analise imediatamente com as partes envolvidas a possibilidade de acordos e convênios para um cessar-fogo humanitário.
O chefe da ONU denunciou que "desde o início da invasão russa há um mês, a guerra levou à insensata perda de milhares de vidas, ao deslocamento de milhões de pessoas, essencialmente mulheres e crianças, e à sistemática destruição de infraestruturas essenciais" na Ucrânia.
Na quinta-feira passada, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma nova resolução não vinculante que "exige" à Rússia o fim "imediato" de sua "agressão" à Ucrânia.
Na véspera de uma nova rodada de diálogo entre Moscou e Kiev em Istambul, as autoridades ucranianas temiam nesta segunda-feira um agravamento da situação na cidade de Mariupol, onde já teriam morrido ao menos 5.000 pessoas desde o início da invasão.