Afinal, o Estado vai ficar com apenas 33 por cento do capital do SIRESP. Em Outubro do ano passado, a seguir às tragédias dos incêndios e pouco depois de tomar posse, o ministro da Administração Interna prometia que o Estado iria negociar o controlo do sistema de comunicações de emergência. Só que ontem a Altice anunciou que exerce o direito de preferência e fica com mais de 52 por cento do capital. Ao Estado sobra a posição minoritária que pertencia anteriormente ao accionista Galilei. O CDS fala em trapalhada e à esquerda os partidos que sustentam a geringonça pedem explicações e exigem uma solução. Só o PS se mostrou satisfeito.