A morte e a morte de Temer, o Ilegítimo

NOCAUTE 2018-07-31

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Eu passei doze dias em Portugal, um país que eu gosto muito. Cheguei agora, terça-feira, dia 30. Eu tive uma surpresa em Portugal. Ou melhor, duas. A primeira a qualidade do pão português. Eu não lembrava que o pão em Portugal era tão bom. A segunda surpresa, o grau de informação dos portugueses sobre a tragédia que a gente está vivendo no Brasil. Eu participei de uma festa literária na Serra da Gardunha. Me perguntaram muito pouco sobre o meu trabalho ou sobre a literatura brasileira. Todos queriam saber sobre o Ilegítimo. A outra surpresa foi quando eu cheguei em Lisboa e até garçom de bar, quando percebia que eu era brasileiro me perguntava: até quando vai ficar esse tal de Temer? O Ilegítimo.

Muito bem, o que eu encontro de volta aqui no Brasil? Eu encontro duas coisas. A primeira: o velório de um moribundo, ele se nega a morrer, mas já está sendo velado, porque a morte dele, aparentemente é inevitável. Ele está numa situação de decomposição moral, ética, política irreversível. Por Eric Nepomuceno

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