Vastos canaviais. Cana de açúcar a perder de vista. Estes gigantescos campos de monocultura, que sustentam a produção de etanol e de açúcar no país, escondem histórias de sofrimento de milhares de trabalhadores rurais.
Não bastasse a exposição ao calor extremo, à fuligem das queimadas e o exaustivo esforço físico repetitivo, os cortadores de cana muitas vezes têm baixos salários. Pior, ainda há relatos de trabalho infantil e análogo à escravidão em usinas brasileiras.
O processo de mecanização do corte de cana de açúcar, também tem afetado fortemente a categoria, que viu nos últimos anos, muitos postos de trabalho desaparecerem.
Como esses trabalhadores serão aproveitados quando as queimadas forem proibidas em 2016? Qual a contrapartida social que as usinas oferecem? Onde a lei ampara esses homens e mulheres?
O Melhor e Mais Justo discute a situação desses profissionais sob a ótica da responsabilidade social e do trabalho decente no campo.??


Melhor e Mais Justo exibido em 18/10/2012
Tema: Trabalhador canavieiro | Fim das queimadas e futuro incerto