Sete militantes palestinianos foram mortos pelo exército israelita durante a destruição de um suposto túnel em construção que ligaria Khan Younes, na Faixa de Gaza, ao sul do Estado hebreu.

A operação envolveu uma grande quantidade de explosivos. As deflagrações atingiram vários membros do Hamas.

Israel veio salientar que a intervenção decorreu apenas no seu território. Mas um porta-voz do Hamas veio declarar o seguinte: “Vamos continuar a organizar a defesa do nosso povo e da nossa terra sagrada. É um direito que nos assiste enquanto houver ocupação”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insiste que tem como responsabilidade primeira garantir a segurança dos seus cidadãos. “Já afirmei várias vezes que estamos a desenvolver e a implementar tecnologias inovadoras para fazer face à ameaça que os túneis representam. Hoje detetámos e destruímos um novo túnel. E vamos continuar a fazê-lo. O Hamas é o responsável por todos os ataques contra a nossa soberania a partir do seu território. Vamos continuar a defender as fronteiras de Israel”, declarou.

Em abril de 2016, Israel desmantelou outro túnel alegadamente idêntico destinado a alcançar território israelita.