Nascido e criado nos Estados Unidos, Stephen Paddock tinha 64 anos e era reformado. Vivia num complexo para pensionistas no estado Nevada, que incluia um campo de golf e um campo de ténis.
Tinha licença de piloto de aviões privados e era um ávido frequentador dos casinos de Las Vegas. Um perfil que de forma alguma deixaria adivinhar que seria capaz de cometer aquele que é descrito pelos media dos Estados Unidos como o maior massacre do género na História do país.
Paddock escolheu atacar quando milhares de pessoas assistiam a um concerto numa zona da cidade de Las Vegas conhecida pelos casinos.
Ter-se-á depois suicidado no quarto do hotel antes da chegada da polícia. Apesar dos jiadistas do autoproclamado Estado Islamico ou Daesh (sigla em língua árabe) terem reclamado responsabilidades no massacre, o FBI diz que Paddock não tem qualquer ligação a redes extremistas internacionais.
Em entrevista, o irmão, Eric Paddock, disse, que não encontrava explicação para o que aconteceu. Insistiu no facto de que Stephen não demonstrava qualquer interesse por partidos políticos nem por grupos religiosos:
“O que quero dizer é que ele é o que é”, disse aos jornalistas, com quem falou, descalço, na rua.
“Não se encontrava ligado a nada, pelo menos que eu saiba”, continuou, referindo-se ao irmão.
“Ou seja, não se encontrava ligado a qualquer igreja, a nenhuma religião, a nenhum grupo político. É que nem que quisesse inventar. Nada”.
Eric levou depois as mãos à cabeça, interrompendo o discurso.