Bagdade admite avançar com uma intervenção militar no Curdistão iraquiano se o resultado do referendo originar uma onda de violência.
O aviso é deixado pelo primeiro-ministro iraquiano um dia depois de o parlamento curdo iraquiano ter aprovado a realização da consulta popular sobre a independência.
O Irão e a Turquia, também, já criticaram a decisão.
“Os turcos estão muito descontentes porque têm uma larga população curda na Turquia e sentem que a segurança nacional está ameaçada. Isto vai-lhes causar um enorme problema. E os iranianos, claro, estão a mesma situação. E, por isso, que estamos em contacto com o governo curdo para explicar que este não é o melhor momento “ refere o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi.
Bagdade considera que a iniciativa lançada pelo P residente Massoud Barzani viola a Constituição e pode desencadear um conflito regional. A pressão para adiar o referendo agendado para 25 de setembro é cada vez maior.
Ancara, Washington e Teerã o pedem ao governo de Erbil prudência. Também as Nações Unidas propõem trabalhar num acordo sobre o estatuto da região autónoma se o referendo for adiado.