Conselho de Segurança da ONU condena míssil balístico norte-coreano

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou “firmemente” o lançamento do míssil balístico norte-coreano.

As Nações Unidas condenam com firmeza o lançamento do míssil balístico norte-coreano que sobrevoou território do Japão. Um comunicado divulgado depois da reunião de urgência do Conselho de Segurança, na sexta-feira, considera que se tratou de um ato “altamente provocatório”.

O comunicado, aprovado pelos 15 membros do Conselho de Segurança, incluindo o Japão, membro não permanente, foi lido pelo atual presidente do Conselho, o embaixador da Etiópia Tekeda Alemu:

“O Conselho de Segurança condena o lançamento altamente provocador de um míssil balístico pela República Popular Democrática da Coreia. O Conselho sublinhou que todos os Estados membros devem implementar de forma completa, abrangente e imediata todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança.”

Para o embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, é preciso pensar fora da caixa:

“Discutimos, durante algum tempo, que nos encontramos realmente num círculo vicioso. Temos uma resolução, seguida de uma provocação, uma provocação, uma resolução e outra provocação e refletimos sobre isto, muitas pessoas levantaram a questão, sobre a necessidade de, em determinado momento, pensarmos talvez fora da caixa.”

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo condenou o lançamento do míssil, mas lamentou a retórica agressiva de Washington, enquanto Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron pediram que sejam retomadas as conversações diretas com Pyongyang.

Pressionada pelos Estados Unidos, a China mantém que as sanções não vão resolver o problema, pois a solução passa obrigatoriamente pelo via diplomática.

O míssil balístico disparado na noite de quinta-feira pela Coreia do Norte esteve no ar cerca de 19 minutos a uma altitude de 770 quilómetros, sobrevoado a ilha de Hokkaido, no Japão e caiu no mar depois de ter percorrido 3700 quilómetros.

Dissuasão

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse na sexta-feira que, com o lançamento do míssil de médio alcance Hwasong-12, a República Popular Democrática da Coreia pretendeu “acalmar a beligerância dos EUA” e estabelecer um equilíbrio de forças dissuasor, face às ameaças norte-americanas de “opção militar”.

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