Macron: Vocação do FMI não é resolver crises europeias

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O presidente francês Emmanuel Macron defendeu na quinta-feira, em Atenas, uma reforma ambiciosa da zona do euro capaz de criar uma maior solidariedade entre os países membros e pôr fim ao que chamou “uma espécie de guerra civil interna”.

Reiterando o apoio à ideia alemã de alargar o papel do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES), o presidente francês propõe ir mais longe, apelando à criação de “um verdadeiro orçamento da zona euro”, com um ministro das Finanças permanente e um controlo democrático.

“A credibilidade e a soberania da Europa justificam outra forma de agir”, frisou Macron, apontando que “a presença do FMI foi o sintoma da falta de confiança entre países europeus e por vezes mesmo entre os países europeus e as instituições europeias. O FMI está aqui, o FMI é uma grande instituição que mereceu sempre a consideração da França, mas penso que no contexto de crises e de programas europeus não é essa a sua vocação primeira.”

O presidente francês renovou o seu apelo a que o peso da dívida pública grega seja atenuado, formulando a esperança de que o FMI não adicione condições suplementares ao programa de reformas da Grécia, que terminará no verão de 2018.

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