A China voltou ontem a defender o diálogo para acalmar a tensão na Coreia do Norte ao mesmo tempo que realizava exercícios militares na zona da península coreana. A força aérea chinesa simulou uma resposta a um “ataque supresa” vindo do mar, segundo Pequim, sem pensar em nenhum atacante específico.
Um gesto que coincide com as críticas da China à decisão dos EUA de instalar um escudo anti-aéreo na Coreia do Sul em resposta ao sexto e mais potente teste de míssil de Pyongyang.
Donald Trump garantiu, no entanto, uma sintonia entre os dois países:
“Tive uma boa e longa conversa telefónica com o presidente chinês que diz que quer resolver a situação. Vamos ver se vai conseguir fazer algo. Creio que estamos de acordo a 100% pois o presidente Xi também não gosta desta situação”.
Trump preferiu voltar a manter o suspense sobre a possibilidade de uma ação militar:
“vamos ver o que vai acontecer. Vamos ver. Certamente não será a nossa primeira escolha. Mas vamos ver o aque vai acontecer”.
Washington continua para já a apostar na pressão diplomática quando pretende votar um novo pacote de sanções contra Pyongyang no dia 11, rejeitado pela China e pela Rússia. Segundo a imprensa norte-americana, o projeto de resolução discutido na ONU prevê um embargo à importação de petróleo e à exportação de têxteis, visando também as deslocações do líder e altos responsáveis do regime comunista.