O Ministério Público da Coreia do Sul pediu, esta segunda-feira, que o herdeiro da Samsung seja condenado a 12 anos de prisão pelo envolvimento no escândalo de corrupção que levou à destituição da antiga presidente do país Park Geun-hye.
A exigência é o culminar de quatro meses de audiências. Caso seja condenado, Lee Jae-yong arrisca-se, pelo menos, cinco anos efetivos de cárcere.
South Korea prosecutors seek 12-year jail term for Samsung scion Jay Y. Lee in corruption trial https://t.co/dOcqxzwoOf pic.twitter.com/b5p9R59QHt— Reuters Top News (@Reuters) August 7, 2017
O vice-presidente da Samsung Electronics foi acusado de ter pagado mais de 32 milhões de euros em subornos a Choi Soon-sil, a amiga e confidente da antiga chefe de Estado.
Conhecida como “Rasputina”, Choi Soon-sil é a figura central no escândalo de corrupção e tráfico de influências que abalou a Coreia do Sule e levou à destituição da ex-presidente Park, primeira mulher eleita para o cargo.
Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efetuados pela Samsung para obter “luz verde” do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários acionistas.
Em tribunal, Jae-yong negou sempre todas as acusações
O empresário, de 49 anos, foi detido em fevereiro e, além do crime de corrupção enfrenta acusações de transferências ilegais de dinheiro para o estrangeiro e de esconder os ganhos de um crime.
Com: Reuters: Lusa