China quer novas negociações e pede "inteligência" à Coreia do Norte

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A China, principal aliada da Coreia do norte, instou Pyongyang a adotar uma “decisão inteligente” após o endurecimento das sanções da ONU contra o regime norte-coreano. Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países encontraram-se em Manila, nas Filipinas, à margem de um fórum sobre segurança regional.

“Na realidade tivemos conversações muito produtivas. O lado chinês pediu aos norte-coreanos para lidar com as resoluções da ONU de uma forma calma e não fazer nada contra a comunidade internacional, como lançar mísseis ou realizar testes nucleares”, explicou o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

Wang afirmou também que “o objetivo é trazer a questão nuclear na península [coreana] de volta à mesa das negociações e procurar uma solução através das negociações, até que a desnuclearização e estabilidade na península sejam alcançadas”.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou já que Washington quer negociar com a Coreia do Norte, mas advertiu que as negociações não serão produtivas se Pyongyang continuar a pretender manter as suas armas nucleares.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unidade uma resolução que reduz até mil milhões de dólares [849 milhões de euros] por ano os rendimentos obtidos pelo regime de Pyongyang com as exportações.

Todos os países deverão garantir que empresas e cidadãos não compram estes produtos essenciais da economia norte-coreana e cujos rendimentos “são usados para financiar programas ilícitos”, de acordo com o Conselho de Segurança.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou a China e a Rússia pelo apoio dado à resolução apresentada pela ONU, que reforça as sanções já impostas à Coreia do Norte.

“O Presidente aprecia a cooperação da China e da Rússia para garantir a adoção desta resolução”, indicou em comunicado a Casa Branca.

Numa nova resposta ao programa balístico e nuclear norte-coreano, o conselho de segurança da ONU adotou no sábado e por unanimidade novas sanções. A serem respeitadas. Pyongyang deverá perder mil milhões de dólares em receitas anuais.

A Coreia do norte respondeu. Ameaçou com um “mar de fogo” a qualquer ação militar ou sanções dos Estados Unidos.

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