Com o projeto de lei relativo a novas sanções a Moscovo como pano de fundo, da Casa Branca chegam versões distintas sobre as opções de Donald Trump.
No sábado, as duas Câmaras do Congresso norte-americano alcançaram um entendimento sobre o pacote legislativo. Mas se por um lado o novo diretor de comunicações da Casa Branca, Anthony Scaramucci, refere que Trump – que se diz vítima de uma “caça às bruxas” contra si e a sua equipa por eventuais ligações com a Rússia – ainda “não se tinha decidido”, por outro a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, revelou, em entrevista ao canal ABC News, que o Presidente “apoia a versão inicial da lei”: “Apoiamos o projeto de lei tal e como está agora. Vamos continuar a trabalhar com a Câmara e o Senado para impor as duras sanções à Rússia até que a situação na Ucrânia se resolva. Algo que, por enquanto, não aconteceu.”
As the phony Russian Witch Hunt continues, two groups are laughing at this excuse for a lost election taking hold, Democrats and Russians!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 23, 2017
It's very sad that Republicans, even some that were carried over the line on my back, do very little to protect their President.— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 23, 2017
O “The New York Times” diz que o Congresso, de maioria republicana, “algemou” o presidente, deixando-o sem grande margem de manobra para mexer nas sanções. Quer vete o diploma, com as alegações que daí possam advir, quer o deixe passar, Trump está limitado. Também porque estão ainda contempladas sanções ao Irão e Coreia do Norte.
O Presidente russo Vladimir Putin mudou, entretanto, o embaixador do país em Washington, Sergei Kisliak, uma figura central na polémica maior que envolve o nome de Trump.
O projeto de lei será votado esta terça-feira.