O exército de Israel fez este sábado uma rusga na casa de Omar Al Abed, o jovem palestiniano de 20 anos que na sexta-feira matou à facada três membros de uma família no colonato israelita de Halamish, na Cisjordânia.
A casa da família situa-se em Khobar, uma localidade próxima do colonato israelita. Os soldados israelitas prenderam o irmão de Omar
Algumas horas antes do ataque, o jovem palestiniano escreveu no Facebook que tinha decidido agir contra a dessacralização da Mesquita de Al-Aqsa.
Terão sido as novas medidas de segurança impostas pelas autoridades israelitas no acesso à Mesquita de al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, que levaram Omar a decidir matar os habitantes do colonato, disse o pai do jovem:
“O meu filho viu o que Israel está a fazer em Al-Aqsa – a matar, agredir e ferir as pessoas, impedindo as orações na Mesquita. Al-Aqsa é a honra dos muçulmanos e foi-nos tirada, roubaram a honra aos muçulmanos. Foi este o motivo. Acho que foi isso que levou o meu filho a agir assim”.
Na sexta-feira, Omar Al Abed entrou na casa da família israelita e matou o pai e dois filhos. Foi morto a tiro por um vizinho.
No mesmo dia, foram mortos três palestinianos e centenas ficaram feridos, nos protestos contra a decisão do governo israelita de manter no acesso à Mesquita os detectores de metal e da Polícia israelita ter decidido que só podiam aceder a Al-Aqsa homens com mais de 50 anos e mulheres.
No mesmo dia, foram mortos três palestinianos e centenas ficaram feridos, nos protestos contra as restrições impostas aos palestinianos no acesso a Haram al-Sharif. Milhares de palestinianos manifestaram-se contra as medidas de segurança no complexo da Mesquita, sobretudo em Jerusalém Leste, mas também em vários pontos da Margem Ocidental ocupada e da Faixa de Gaza cercada, depois de o governo israelita ter confirmado que iam manter no local os detectores de metal e a Polícia israelita ter decidido que só podiam aceder a Al-Aqsa homens com mais de 50 anos e mulheres.