Em França, Emmanuel Macron enfrenta a primeira crise política do seu mandato. Um dia após a demissão do chefe de estado-maior do exército, o presidente francês visitou uma base área no sul de França.
A visita é vista como uma tentativa de mostrar o apoio de Macron às forças armadas, apesar da redução do orçamento da defesa. Um corte que levou à demissão, inédita em França, do mais alto responsável militar do país.
O general de Villiers tinha criticado publicamente os cortes. Macron não gostou das críticas e fez questão de sublinhar que o chefe era ele.
O presidente francês pretende reduzir o orçamento da defesa para dois por cento do PIB e afirma que a redução não terá impacto no número de soldados no terreno.
Na sequência dos atentados de 2015, as forças armadas francesas mantêm mais de 10 mil militares espalhados pelo país.