Atentado de Manchester: Trump quer investigação à fuga de informação

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O presidente dos Estados Unidos mostrou-se preocupado com a recente fuga de informação confidencial para a imprensa, por parte de agências governamentais, sobre o atentado de Manchester. Donald Trump já garantiu que este caso vai ser investigado.

Durante a cimeira da NATO a decorrer em Bruxelas, Trump encontrou-se com a primeira-ministra britânica que também lembrou que existe “uma relação especial com os Estados Unidos, é o nosso parceiro mais próximo em termos de defesa”. Theresa May disse ainda que “esta parceria se baseia na confiança. E parte da confiança baseia-se no pressuposto que os serviços de secretos partilham a confidencialidade. Vou deixar claro ao Presidente Trump que a informação que é partilhada entre as agências deve manter-se segura”.

Este caso já levou o Reino Unido a deixar de partilhar informações os norte-americanos. Recorde-se que na quarta-feira, elementos cruciais relacionados com a investigação foram divulgados pela imprensa dos Estados Unidos.
Bob Ayers, especialista internacional em serviços secretos e antigo agente de informação, lembra que “em relação à troca de informação, o Reino Unido recebe mais informação do que a que fornece e isso é muito valioso para o Reino Unido. E o facto da polícia de Manchester estar aborrecida e considerar cortar com o fluxo de informação com os Estados Unidos pode ser um suicídio”.

A polícia de Manchester, que lidera a investigação sobre o ataque, partilha as informações sobre o caso com a unidade de combate ao terrorismo nacional, que passa depois as informações com o governo. Por causa dos acordos internacionais, o executivo britânico transmite estes dados aos Estados Unidos, à Austrália, ao Canadá e à Nova Zelândia.

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