João Doria rebate matéria do jornal Folha de São Paulo e explica porque fechou áreas de lazer em SP.

João Doria News 2017-05-05

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Bom dia, pessoal. Assumimos a gestão com 10.548 crianças aguardando por uma vaga nas EMEIs. Com o rombo orçamentário herdado, tivemos que fazer gestão e elencar as prioridades para atender a esta demanda. Conseguimos 2.077 novas vagas, com uma readequação de espaços físicos em 33 das 558 EMEIs. Temos plena convicção da importância das áreas de lazer, mas este é um momento de reorganização. Vamos colocar a casa em ordem, gerar as vagas que ainda faltam e devolver as brinquedotecas para estas unidades. Sempre disse e reafirmo, a educação é a base para um futuro próspero!

#AceleraSP #JoãoTrabalhador #SPmaisHumana

Com o objetivo de ampliar vagas na educação infantil, a gestão João Doria (PSDB) tem fechado espaços como brinquedotecas e salas de leitura nas escolas para criar salas de aula para atender crianças de 4 e 5 anos. Professores e especialistas afirmam que essa política de expansão pode precarizar o ensino.

A medida foi informada às escolas, a partir do final de março, em e-mail da Secretaria de Educação. Salas de informática e vídeo também têm sido transformadas em novas classes de pré-escola.

Emenda constitucional de 2009 tornou a matrícula de crianças de 4 e 5 anos obrigatória. O prazo final para universalizar esse atendimento acabou no ano passado e o não cumprimento pode provocar questionamentos judiciais contra a administração.

Segundo a secretaria, 33 escolas passaram por algum tipo de mudança –de um total de 558. Foram readequadas 11 salas de informática, 5 salas de leitura e 3 brinquedotecas. Ao todo, diz a gestão, foram criadas 74 turmas em dois turnos diurnos de seis horas. A pasta diz que a mesma medida ocorreu em salas de informática na administração passada (leia mais abaixo).

FILA

O desafio dos municípios para expandir a educação infantil passa por restrições orçamentárias e dificuldade de obter terrenos nas periferias.

A gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) havia prometido zerar a demanda de pré-escola até o fim de 2016, o que não ocorreu. Houve aumento no acesso, e o número de escolas do tipo passou de 525 para 558. Mas, em dezembro passado, 1.269 crianças ainda esperavam vaga. Em março, mês com o dado mais atual, a fila nessa etapa chegava a 4.352 crianças. A prefeitura registra 219.451 matrículas em pré-escolas.

Uma decisão judicial de 2013 obrigou a Prefeitura de São Paulo a criar 150 mil vagas na educação infantil (em creches e pré-escolas). A Justiça pontuou que a expansão não deveria ocorrer às custas de perda de qualidade.

Na gestão Haddad, como forma de ampliar o acesso, o número de alunos por sala foi ampliado, chegando a 35 crianças por sala. Parâmetros de qualidade do MEC (Ministério da Educação) indicam um limite de 20 alunos.

PREFEITURA NEGA PREJUÍZO

A secretaria de Educação da gestão João Doria (PSDB) defendeu que a readequação de espaços para atendimento da demanda não é algo novo e que, no processo deste ano, foram criadas 2.077 vagas. Outras 6.000 teriam sido geradas apenas com gestão interna.

Segundo a pasta, comandada por Alexandre Schneider (PSD), as novas classes foram ocupadas por crianças sem vaga ou matriculadas em creches conveniadas –mas em idade de pré-escola. O atendimento à demanda, diz a prefeitura, "será efetivado sempre para garantir o direito legal das crianças".

A pasta afirma, em nota, que metade das Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) da rede não possui salas ambiente e o trabalho "é reconhecidamente de boa qualidade". Segundo a secretaria, 58% das Emeis não possuem brinquedotecas e 76% não têm salas de leitura.

"O trabalho pedagógico da educação infantil se baseia na organização dos espaços e do tempo a fim de propiciar experiências diversas", diz. "Dentro de uma mesma sala as crianças podem ter 'cantinhos de leitura', brinquedos e jogos, materiais pedagógicos (massa de modelar, guache etc), instrumentos musicais e, inclusive, equipamentos de informática."

A secretaria diz que vai providenciar os recursos adequados para a escola Thais Motta e que, na Cemei Capão Redondo, os alunos ainda dispõem de parquinho e de brinquedoteca no próprio prédio.

A gestão atual culpa o antecessor Fernando Haddad (PT) por não ter realizado investimentos. Diz ainda que 71 salas de informática viraram classes regulares no mandato anterior. "Diante do buraco orçamentário herdado, o governo está empenhado na definição de recursos para a retomada das obras."

A equipe do ex-prefeito disse que criou 15.787 vagas em pré-escola e deixou R$ 5,5 bilhões em caixa. "A dificuldade da atual gestão em definir prioridades pode ter paralisado obras que foram deixadas em andamento, o que pode ter gerado um gargalo no objetivo de universalizar o atendimento da pré-escola."

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Prefeito de SP, eleito com mais de 3 milhões de votos em 1º turno. Empresário e jornalista, paulistano, apaixonado pela minha família e pela minha cidade.

ACELERA !

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