Milhares de pessoas saíram às ruas, em várias cidades do Brasil, na sexta-feira, em protesto contra as reformas defendidas pelo presidente Michel Temer.
As manifestações foram organizadas por centrais sindicais e vários movimentos sociais, que protestam contra as reformas do sistema de pensões e contra a flexibilização da legislação laboral.
Com popularidade em queda, Temer enfrenta nova onda de protestos | #CartaCapital https://t.co/4T5Tsm849S pic.twitter.com/3hNdV7H5Xj— CartaCapital (@cartacapital) March 31, 2017
“O objetivo, hoje, é barrar todas essas reformas, tanto a da terceirização, que foi aprovada recentemente na Câmara dos Deputados, quanto a possível reforma da previdência social, que vai transformar o cidadão e a cidadã brasileiros, que hoje já trabalham e os que ainda vão trabalhar, em potenciais escravos”, afirma Gabriel Monate, assistente social.
Para as centrais sindicais, os protestos desta sexta-feira constituem um ensaio para a greve geral, marcada para 28 de abril.
Protestos são prévia de greve geral em abril, dizem organizadores https://t.co/dOEySBir98 pic.twitter.com/DEe1tgRLg6— Folha de S.Paulo (@folha) March 31, 2017
Os protestos surgem numa altura em que a popularidade de Michel Temer está em queda. Segundo uma sondagem do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), realizada para a Confederação da Indústria brasileira, apenas 31% dos cidadãos pensam que o trabalho do Executivo é aceitável, contra 55% que consideram ser mau ou péssimo.
Apenas 10% dizem que o trabalho do Governo é bom ou excelente.
Protestos contra reforma da Previdência bloqueiam vias de SP https://t.co/5jWe61rvre pic.twitter.com/Bbxwo99Ke2— Folha de S.Paulo (@folha) March 31, 2017