Dezenas de manifestações em vários pontos dos Estados Unidos opuseram, este sábado, ativistas a favor e contra o direito à interrupção voluntária da gravidez.
Enaltecida pela política anti-aborto da administração Trump, a Liga de Ação Pró-Vida convocou protestos em 45 Estados para reclamar o corte no financiamento à rede nacional de clínicas de planeamento familiar.
Uma manifestante pelo direito ao aborto afirma que “a ala direita está sempre a visar clínicas, com uma maioria de homens [nos protestos], que assediam as mulheres e muitas vezes lhes chamam ‘assassinas’. É preciso fazer-lhes face”.
Pouco depois de chegar à Casa Branca, Donald Trump bloqueou o financiamento público a grupos internacionais que praticam ou apoiam o aborto.
Uma militante anti-aborto defende que “enquanto há replicação celular, há vida. Não é um pólipo, removido como um cancro”. E diz que os que estão no campo oposto “não são más pessoas, mas não compreendem e vêem-no como alguém que interfere na sua escolha”.
Os manifestantes “pró-escolha” temem que o Supremo Tribunal venha a pôr em causa o direito constitucional ao aborto, estabelecido em 1973.