As controversas nomeações de Trump

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A quinta nomeação controversa de Donald Trump. Betsy DeVos é desde ontem, a ministra da Educação do Gabinete do novo presidente norte-americano. A aprovação do cargo foi sujeita ao voto do Vice-Presidente, Mike Pence, algo sem precedentes na história do país: “50 pessoas votaram “sim” e 50 votaram “não”. Como o Senado está dividido, o vice-presidente votou “sim” – desta forma a nomeação está confirmada.”

A candidatura de Betsy DeVos foi objeto de um movimento de protesto; os senadores receberam milhares de chamadas, e-mails e tweets para impedir a sua entrada em governo. A milionária de 59 anos não tem nenhuma experiência governamental e é conhecida pelos ataques à educação pública e defesa das instituições privadas e religiosas.

Esta nomeação acontece após a de Rex Tillerson, ex-diretor geral da Exxon, com 56 votos a favor e 43 contra. Esta série de nomeações está envolta em polémica e é uma situação sem precedentes em relação a outras administrações republicanas e democratas.

Um mês depois de tomar posse, Trump designou apenas cinco ministros. Muito menos do que Obama ou Bush que fizeram todas as nomeações no espaço de uma semana. O Executivo de Trump leva um atraso considerável também em ministérios-chave como a Justiça ou do Interior.

Também envolta em polémica está a possível nomeação de Jeff Sessions como procurador-geral. A aprovação iminente do ex-senador do Alabama desencadeou protestos em massa devido à controvérsia relativa aos direitos eleitorais e aos comentários racistas.

Entretanto Trump não governa sozinho. Muitos meios de comunicação destacam a omnipresença do seu assessor, Stephen Bannon, por detrás de cada decisão do presidente. Ultraconservador e ultranacionalista, o assessor especial do presidente vai ocupar um lugar no Conselho de Segurança Nacional.

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