Milhares de migrantes estão bloqueados na Sérvia. A maior parte são paquistaneses e afegãos. Têm apenas uma coisa em mente: atravessar a fronteira da Hungria para seguirem para o centro da União Europeia.
Estão dispostos a tentar de tudo, o rigor do inverno, a escassez de alimentos e os perigos da fronteira fechada da Hungria. “Vamos tentar, vamos tentar as vezes que forem necessárias. Não vamos desistir. Vamos pedir a todos os países da União Europeia para nos abrirem as portas”, diz um migrante afegão.
A tensão e as difíceis condições nos campos gregos de candidatos a asilo também não são novidade.
Na segunda-feira, em protesto pela situação, um grupo de migrantes no campo de Hellenikon, um antigo aeroporto a sul de Atenas, tentou impedir a entrada do ministro grego para as Migrações, Yannis Mouzalas.
A intervenção da polícia convenceu-os a abrir os portões do campo.
O ministro inteirou-se pessoalmente das condições de vida no local.