Dia de ajuste do preço das ações Unicredit, após o aumento do capital de 13 mil milhões de euros, o maior de sempre de uma empresa italiana.
A meio do dia, na bolsa de Milão, as ações do banco subiam 1,3%, um desempenho superior a outros títulos bancários. No entanto, na sessão anterior, aquando do aumento do capital, as ações tinham perdido 6,8% e os direitos de subscrição, já com forte desconto, afundaram quase 19%.
#PressRelease: #UniCredit Board approves rights issue terms and conditions | LINK: https://t.co/qRtF4WZrGu pic.twitter.com/X9N0WOpVfo— UniCredit Group (@UniCredit_PR) 1 de fevereiro de 2017
Os acionistas, que em parte decidiram não participar na operação que dura até 10 de março, enfrentam uma diluição de quase 70% do capital. A futura estrutura acionista origina, por isso, muitas interrogações.
Unicredit, maior banco de Itália, registou, no ano passado, prejuízos de 11,8 mil milhões de euros, penalizado pela forte desvalorização de ativos.
With €77.8bn of bad loans, one in every six euros lent out by UniCredit is now classified as impaired https://t.co/CkPPsfp2hp pic.twitter.com/8dMsMCgAER— Gareth Gore (@gareth_gore) 6 de fevereiro de 2017
O plano de reestruturação previa a venda de 18 mil milhões de euros de ativos tóxicos, como crédito malparado, e a supressão de 14 mil empregos até 2019. Esta semana, o banco revelou um plano para 3900 saídas voluntárias de trabalhadores.
UniCredit agrees job cuts with unions ahead of cash call start https://t.co/HE6z4QqW2A pic.twitter.com/vgAdpjSgCH— Fortune (@FortuneMagazine) 5 de fevereiro de 2017