A União Europeia vai manter a pressão sobre a Rússia até que haja paz no leste da Ucrânia, onde a violência se reacendeu na última semana.
A garantia foi reafirmada na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, esta segunda-feira, em Bruxelas.
Para a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, as prioridades são “o desagravamento da violência no leste, o não reconhecimento da anexação da Crimeia e o apoio contínuo à plena implementação do acordo de Minsk, negociado pelo Grupo da Normandia. Queremos investir no desenvolvimento socioeconómico para todos os ucranianos”.
Desde 29 de janeiro que a situação tem vindo a agravar-se, tendo morrido pelo menos três dezenas de pessoas nos combates entre as tropas ucranianas e os independentistas apoiados pela Rússia.
O governo britânico também não alterou a sua posição, com Boris Johnson a dizer que “não está muito claro como é que tudo começou, mas não existem condições para aligeirar as sanções e há que manter a pressão sobre a Rússia”.
Vários ministros disseram que o facto do novo Presidente dos Estados Unidos querer aproximar-se da Rússia não muda em nada a posição de fundo da União sobre este conflito, que já fez cerca de 10 mil mortos, desde abril de 2014.