O candidato às eleições presidenciais em França, François Fillon, está em queda e a ser pressionado para desistir da corrida ao Eliseu.
No seio do Partido Republicano surgem cada vez mais críticas.
Fillon defendeu, esta quinta-feira, que as acusações de que tem sido alvo, de envolvimento em empregos fictícios da mulher e dos filhos, são uma tentativa de “destruir a direita”.
“Quero que se faça justiça rapidamente. Não posso negar que estou muito zangado com estes miseráveis que estão muito satisfeitos com o seu trabalho demolidor”, afirmou o antigo primeiro-ministro francês.
O ministério público francês investiga
a suspeita de alegada utilização de cerca de 900 mil euros, de dinheiros públicos, para contratar de forma fictícia a mulher, Penelope Fillon
O escândalo rebentou na semana passada. As últimas sondagens indicam que o outrora favorito não vai conseguir passar a uma segunda volta ficando atrás da candidata de extrema-direita, Marine Le Pen e do do centrista Emmanuel Macron.
Num cenário de segunda volta, frente a Le Pen, Macron surge como vencedor, obtendo 65% das intenções de voto.
A líder da Frente Nacional está, também envolta num escândalo. O Parlamento Europeu exige que Marine Le Pen devolva cerca de 300 mil euros que, alegadamente foram utilizados para pagar a funcionários do seu partido.
O caso ganhou novos contornos, esta quinta-feira, depois de um jornalista francês da TF1 ter sido afastado e agredido por seguranças, apenas porque questionou Le Pen sobre o caso.
Nous souhaitions simplement savoir si le garde du corps de Marine Le Pen avait eu un emploi fictif au Parlement européen ou non. #Quotidien pic.twitter.com/MVEHh4PZxn— Quotidien (@Qofficiel) February 1, 2017
Com: Reuters; AFP