Tal como em Washington, várias cidades europeias foram palco de manifestações contra o novo Presidente dos Estados Unidos. Mas, no velho continente, não houve registo de incidentes nas concentrações, que foram pouco concorridas.

Em Bruxelas, um grupo feminista reuniu-se na Place de la Monnaie e expressou preocupações que vão além da simples chegada de Trump à Casa Branca.

Uma manifestante afirma que “os direitos que foram adquiridos ao longo de anos de luta” das gerações precedentes “estão agora a ser atacados”. A cidadã, que trabalha numa organização da sociedade civil, considera que o “espaço” e a “vontade” das pessoas de “participar” na sociedade estão a “reduzir-se” e teme que, no futuro, já não possa manifestar-se nas ruas.

Na capital da Alemanha, junto ao memorial do Muro de Berlim, os manifestantes empunharam cartazes para dizer a Trump: “Senhor Presidente, os muros dividem, construa pontes”.

Blown away & humbled by your #activism – especially people taking action for first time. Inspired how it's spread worldwide! #bridgenotwalls pic.twitter.com/nUwVyzHz9N— Bridges Not Walls (@Bridgesnotwallz) January 20, 2017


“Construa pontes, não muros”, foi também o que se pediu a Donald Trump numa concentração na Tower Bridge, em Londres.

London protests urge Trump to build bridges, not walls https://t.co/7MwpYgZBGI pic.twitter.com/9HDEXMaQkd— Los Angeles Times (@latimes) January 20, 2017


Uma mensagem que se repetiu em centenas de pontes no Reino Unido e um pouco por todo o mundo.

#InaugurationDay US UK & worldwide message to global community “Build Bridges Not Walls” #bridgesnotwalls realdonaldtrump Bridgesnotwallz pic.twitter.com/Ogx04×8xAr— Greg Mortenson (@gregmortenson) January 20, 2017


Na capital britânica, os protestos prolongaram-se noite dentro junto à embaixada dos Estados Unidos.